Policiais civis, militares, agentes penitenciários e bombeiros se concentraram em frente ao prédio do Comando da Polícia Militar (PM), no Parque dos Poderes, e estão a caminho da Governadoria para pedirem melhores condições de trabalho e aumento de salários para as classes. Os Secretários de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel e o de Estado de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka, estão aguardando os manifestantes. A paralisação denominada por eles como “operação tartaruga” vai resultar em diminuição do efetivo por 24h.
“A reivindicação prioritária é a reposição inflacionária de 12 meses, a incorporação de mais de 20% de perdas salariais dos últimos quatro anos”, disse o representante da União dos Militares Estaduais de MS, Coronel Alírio Villasanti.
No interior, de acordo com o coronel, a paralisação também está ocorrendo e será da mesma maneira nas principais cidades como em Dourados. “Todos estão envolvidos nesse grito, policiais inativos e familiares”, reforçou.
Outra reclamação das classes é a não publicação das promoções que não tem acontecido, aproximadamente, há um ano. O coronel lembrou também das condições de trabalho que, segundo ele, está sobrecarregando o policial e o bombeiro que estão na linha de frente na atividade fim e com isso trazendo consequências graves a vida familiar a saúde do profissional. “Problemas de depressão, síndrome do pânico e até suicídio”, destacou Vilasanti.
A classe quer conversar com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), sobre as reivindicações, mas reclamam que o líder do Executivo tem enviado secretário e representantes para dialogar.
A paralisação deverá acabar amanhã às 8h e após o movimento, as classes vão decidir qual procedimento vão assumir. “Depois vamos reavaliar o que faremos em diante”, finalizou Villasanti